João Carlos Alchieri
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
https://orcid.org/0000-0002-4150-8519
Sebastian Urquijo
Universidad Nacional del Mar del Plata
https://orcid.org/0000-0002-8315-9329
DOI: doi.org/10.56492/issn.27647374.2022n1a1
Palavras chave: Demência pré-frontal. Avaliação psicológica. avaliação neuropsicológica. Testes psicológicos. Novas tecnologias.
RESUMO
A longevidade e a sobrevida experienciados nas últimas décadas levaram a um incremento na prevalência de doenças crônicas e à compressão da morbidade em idades avançadas. Uma manifestação deste fenômeno é a demência, síndrome clínica comum a partir dos 65 anos, e caracterizada por deterioro persistente de funções mentais com alterações da capacidade do indivíduo de realizar as atividades diárias sem sofrem de alterações no nível de sua consciência. As necessidades de atender solicitações oriundas conflitos sociais é uma das manifestações que é psicologia jurídica tem diante de si na atualidade. Como ponto de partida a possibilidade de apresentar informações capazes de levar uma tomada de decisão com menor limitação frente exigências sociais. O processo pericial em psicologia procura apresentar informações da funcionalidade da efetividade e da capacidade adaptativa diante da solicitação social de um determinado indivíduo identificando possíveis alterações ou mesmo manutenção da sua higidez psicológica. Os psicólogos que trabalham em processos periciais precisam ficar atentos às características e manifestações sintomáticas e de desadaptação de comportamento apresentadas pelo avaliando, sem perder a perspectiva do desenvolvimento e os processos vitais relacionados. A elaboração e a construção de novos instrumentais, de protocolos e de procedimentos técnicos científicos relacionados a medida e a avaliação de condições psicossociais, podem nortear e embasar as ações profissionais, reduzindo ou mesmo minimizando os riscos associados quanto as tomadas de decisão, identificadas como comprometimentos de funções psicológicas.